O Agente Smith, vivido pelo ator Hugo Weaving, segundo
Passio (2013) representa a materialização do controle. Ele personifica uma
espécie de contensão exercida sobre aqueles que de alguma forma querem se
rebelar contra a Matrix ou contra o status quo das relações de poder. Por isso,
Morfeu e seus aliados tornam-se inimigos, pois o avanço de seus conhecimentos
ações podem minar o funcionamento do sistema. É fácil reconhecer aí discussões
sobre a relação entre gramática normativa e outras gramáticas; entre variantes
linguísticas; entre nações e seus idiomas; entre capitalistas e classe
trabalhadora. Cada uma tem o seu Agente Smith, ou seja, tem sua forma de
constranger, inibir e controlar os demais, mantendo-os em suas posições.
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